[vc_row][vc_column][vc_column_text]Em muitos mercados, frutas frescas e legumes e outros produtos perecíveis, estão disponíveis somente em certas épocas do ano, devido a estação propícia de plantio e as deficiências de condições de crescimento, mas muitos desses produtos então sedo cultivados na sua época certa em algum lugar do mundo. O embarque rápido e preços razoáveis colocam esses produtos perecíveis em mercados que não teriam se fosse de outra forma. Também o efeito climático pode ser minimizado por um transporte eficiente.

 

Com este contexto trazemos para o nosso leitor um exemplo que foi adotado por uma cooperativa na região metropolitana de Curitiba, onde através da utilização de métodos simples e com uma visão de integração da cadeia de suprimentos, conseguiu superar as dificuldades climáticas e se manter viva em um mercado altamente competitivo. Uma pequena cooperativa da região metropolitana de Curitiba, na década de 90, trabalhava no modelo de organização de pequenos produtores rurais da região de Colombo. Eles coletavam os produtos de mais de 100 produtores, onde organizavam, selecionavam, e distribuíam para os mercados locais. Eles vendiam para os mercados institucionais, atacados e distribuidores e para o mercado varejista.

 

Na época, com o objetivo de expandir seus negócios, resolveram participar de um programa desenvolvido por uma rede de mercados locais, mas com grande penetração capital. Esse programa consistia em aproximar o pequeno produtor rural da região metropolitana de Curitiba, com os consumidores na Capital. Esse programa foi chamado de “DO PRODUTOR A MESA” e consistia no fornecimento de legumes e frutas frescas. Ao longo dos anos essa cooperativa cresceu aumentado sua base de cooperados de 100 para mais de 200 pequenos produtores rurais, contudo, no final da década de 90, um problema climático, chamado de “Geada Negra”, acabou do dia para noite com boa parte da produção dos pequenos produtores rurais. A falta de produtos fez com que a cooperativa não conseguisse honrar com os seus compromissos comercias com a rede de mercados.

 

Desta forma, a rede de mercados, para minimizar seus prejuízos, resolveu executar o contrato. A cooperativa levou anos para se recuperar. Sabendo que esse tipo de problema com certeza iria se repetir a cooperativa pensando em na logística de suprimentos e de forma estratégica, pesando principalmente em uma das atribuições da logística de suprimentos, no transporte, resolveu minimizar esse tipo de problema e através de uma alternativa técnica e legal, resolveu utilizar o “Ato cooperado” o qual diz que qualquer cooperativa, sem pagar impostos, pode realizar transações comercias entre as cooperativas, de qualquer região do Brasil, sendo assim, a cooperativa aproveitou-se da extensão do país, onde existem vários climas de forma simultânea, sul com um clima em julho, região norte com um clima diferente na mesma época, a região centro oeste possuiu outro clima completamente diferente na mesmo época do ano.

 

Com essa estratégia, foi estabelecido um rota logística, para levar produtos do sul, e na volta trazer produtos de outras regiões do país. Carga de ida e retorno. Assim a cooperativa conseguiu honrar todas as suas dívidas e assegura em definitivo os contratos, com os riscos diminuídos. Conclui-se com esse case que a logística de suprimentos a qual é dividida em: aquisição, transporte, manuseio de materiais, controle de qualidade, recebimento e armazenagem, podem ajudar muito no fortalecimento dos negócios, sendo que o “Transporte” tem um fator fundamental no desenvolvimento e evolução dos negócios, sendo que quanto menor o custo, maior o desenvolvimento local, maior a concorrência e menor os custos das mercadorias.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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